O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, reuniu-se nesta segunda, dia 5, com um enviado norte-americano para discutir o mapa da paz  – plano elaborado conjuntamente pelos Estados Unidos, União Européia, Organização das Nações Unidas e Rússia – que pretende pacificar as relações entre Israel e a Palestina.

Os conflitos na região já mataram quase três mil pessoas. O tratado, que prevê a criação de um Estado palestino até 2005, foi entregue na semana passada para os premiês Abbas e Ariel Sharon.

O presidente norte-americano, George W. Bush, e representante de Israel, recusam-se a negociar com Arafat, a quem acusam de fomentar a violência. Fontes diplomáticas israelenses disseram que o Sharon e o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, planejam se reunir com Abbas na próxima semana. O secretário de Estado assistente William Burns está preparando o terreno para a visita do secretário de Estado norte-americano, Colin Powell à região. Será o maior esforço de paz na área desde o colapso das negociações de 2000.

Burns, que se encontrou com Sharon nesse domingo, dia 4, pediu para Israel afrouxar a campanha militar contra palestinos a fim de encorajá-los a conter os militantes por trás da violência. Entretanto, Israel afirma que Abbas deve combater o terrorismo antes do início do processo.

Os esforços de paz de Burns coincidem com a notícia de que Israel rejeitou uma oferta de negociações de paz da Síria – que deseja a devolução das Colinas do Golan, capturadas durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. A oferta teria sido feita antes da invasão do Iraque liderada pelos EUA.

As informações são da agência Reuters.