| 10/05/2003 23h20min
Após quebrar o recorde sul-americano, que era dele mesmo, no Catarinense Absoluto de Natação, neste sábado, dia 10, em Florianópolis, o joinvilense Eduardo Fischer anunciou que a falta de patrocínio pode obrigá-lo a deixar o esporte profissional após os Jogos Pan-Americanos na República Dominicana, que têm início em agosto.
Neste sábado, o catarinense, que é a maior atração no Absoluto, melhorou em nove centésimos a sua antiga marca de 28seg30 nos 50m peito, obtida na eliminatória da quarta etapa do Troféu Brasil de Natação no ano passado.
– Consegui nadar melhor do que no Troféu Brasil, quebrando o recorde Sul-Americano e melhorando cada vez mais para conseguir uma medalha no Pan-Americano – disse Fischer em entrevista à RBS TV.
Entretanto, o nadador avisou que os jogos da República Dominicana poderão ser os últimos da sua carreira, já que o atleta está sem patrocínio.
– Há uma grande possibilidade de abandonar a natação profissional após o Pan, caso eu não consiga patrocínio. Penso em estudar, me formar e seguir uma carreira. Sem apoio fica difícil e a gente perde a motivação – completou.
Mas, enquanto isso não acontece, Fischer segue focado no Absoluto de Natação, que se encerra neste domingo na piscina da Universidade Federal de Santa Catarina. O joinvilense disputará a prova dos 100m peito, modalidade em que também é o detentor do recorde sul-americano com o tempo de 1min02s33. A marca foi conquistada no Troféu Brasil, disputado em Brasília em setembro de 2002.
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