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Israel reinstalou a proibição de viagens na Faixa de Gaza nesta segunda, dia 12, apesar da promessa ao secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, de realizar gestos humanitários em relação aos palestinos como parte do novo plano de paz. Após negociações com Powell no domingo, o governo de Israel concordou em libertar 180 palestinos e permitir a entrada de 25 mil trabalhadores palestinos no país.
Mas pouco depois do anúncio das medidas, o Exército israelense reimpôs a proibição de entrada e saída da Faixa de Gaza, argumentando preocupações de segurança. Palestinos também disseram que as restrições de movimentação entre cidades da Cisjordânia continuavam.
Powell está no Oriente Médio em busca de apoio ao plano de paz. Ele se reuniu nesta segunda com enviados de União Européia (UE), Organização das Nações Unidas (ONU) e Rússia e partiu para o Cairo para debater o plano e as reformas palestinas.
Israel isolou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza após o início do levante palestino por um Estado, em 2000. Sharon exige que os palestinos acabem com a violência e desarmem grupos militantes antes da retomada das negociações. Na manhã desta segunda, tropas de Israel mataram dois militantes palestinos que tentavam instalar uma mina antitanque no sul de Gaza.
Em outro incidente, um agricultor palestino que trabalhava em sua terra foi morto por soldados israelenses que vigiavam o assentamento judaico de Ganei Tal, na Faixa de Gaza. O Exército não comentou o assunto.
As informações são da agência Reuters.
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