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O número de pessoas que morreram depois da detonação de um caminhão lotado de explosivos na cidade de Znamenskoye, na Chechênia, chegou a 40. O veículo foi conduzido por dois rebeldes suicidas para dentro de um prédio do governo ao norte do país. O ataque é tido como o mais sério desde que um referendo organizado pelo Kremlin em março manteve o território muçulmano sob controle da Rússia.
– Não podemos deixar que algo assim aconteça, e não deixaremos – disse o presidente russo, Vladimir Putin, em tom de desafio imediatamente após a ação.
Soldados que faziam guarda no prédio administrativo, que abriga também os serviços de segurança locais, abriram fogo contra o caminhão para tentar barrá-lo, mas não conseguiram. O veículo passou por barreiras de segurança de concreto e acabou explodindo. O impacto e o fogo destruíram o edifício e oito casas próximas.
Serviços de emergência chegaram ao local para tentar retirar as pessoas presas entre os blocos de concreto e madeira. O Ministério do Interior da Chechênia informou que pelo menos 70 pessoas foram levadas aos hospitais com ferimentos.
Nenhum grupo da oposição armada chechena assumiu de imediato a responsabilidade pelo ataque. O chefe do governo pró-Moscou no país, Akhmad Kadyrov, apontou, entretanto, combatentes leais a Aslan Maskhadov, ex-presidente da região, que agora é fugitivo e está sendo procurado por forças de segurança russas.
Em dezembro do ano passado, um ataque à bomba contra a central administrativa de Grozny matou 80 pessoas. Em outubro, rebeldes chechenos fizeram 700 reféns em um teatro de Moscou em nome de sua causa separatista. Cento e vinte nove pessoas e todos os rebeldes morreram quando forças russas usaram um gás nervoso para entrar no edifício e acabar com o seqüestro.
As informações são da agência Reuters.
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