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Parentes de iraquianos desaparecidos durante o governo de Saddam Hussein iniciaram nesta quarta, dia 14, o luto por seus parentes encontrados em uma vala coletiva na vila Mahawil, cidade a 90 quilômetros ao sul de Bagdá. Em sete dias de escavações, foram desenterrados as osssadas de 3 mil pesssoas. Metade dos corpos encontradados foram identificados a partir de documentos de identidade e objetos pessoais achados junto aos ossos. Estima-se que na cova comum podem estar os restos mortais de 15 mil pessoas.
De acordo com o porta-voz Peter Bouckaert, da organização Human Righs Watch, grande parte das vítimas foi assassinada pelo Exército iraquiano, que reprimiu uma revolta xiita contra o governo de Saddam após a Guerra do Golfo de 1991. Os corpos estariam em quatro áreas distintas. Alguns moradores da região disseram ter ouvido tiros no local naquele ano. Outros declararam ter visto caminhões lotados de corpos sendo descarregados.
Grupos de defesa dos direitos humanos temem que as provas das atrocidades sumam para sempre já que não há especialistas forenses ou forças militares dos EUA no local.
Desde a queda de Saddam já foram encontradas valas coletivas em Najaf, Basra, Babylon e em outras áreas. Outras ainda estão sendo encontradas através dos relatos de iraquianos sobre prisões, torturas e assassinatos.
O grupo Anistia Internacional disse ter informações sobre 17 mil desaparecimentos nos últimos 20 anos no Iraque, mas o número pode ser muito maior.
As informações são da agência Reuters.
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