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Os Estados Unidos abriram as portas para os inspetores de armas da Organização das Nações Unidas (ONU) examinarem os locais de produção de armas nucleares do Iraque, depois que a agência nuclear da ONU alertou para a possibilidade de uma situação emergencial de contaminação.
Conforme o secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, qualquer decisão final sobre o envio dos inspetores para investigar saques em centros nucleares, possíveis contaminações por material radiativo e a retirada de produtos perigosos desses locais provavelmente será tomada em discussões entre Washington e a ONU.
Os EUA têm sido acusados de obstruir o pedido da Agência Internacional de Energia Atômica Internacional (AIEA), com sede em Viena, para que seus especialistas sejam readmitidos no Iraque pós-guerra. Rumsfeld observou que a AIEA lacrou antes da guerra o centro de pesquisa nuclear Tuwaitha e outros locais nucleares e que os inspetores da agência estariam, aparentemente, em condições de comparar a situação anterior com a situação atual.
A AIEA disse que material radioativo roubado poderia acabar nas mãos de terroristas, sendo usado na produção de bombas sujas, que combinam material radiativo com explosivos convencionais, como o dinamite, para espalhar radioatividade por uma ampla área. Na segunda, dia 19, a agência informou que recebe informações diárias de saques e destruição em locais nucleares e que uma situação emergencial de contaminação nuclear pode estar em andamento.
A AIEA recebeu informações de urânio sendo retirado de contêineres e jogado no chão por pessoas que querem usar os recipientes em atividades domésticas. Também há relatos de fontes radioativas sendo roubadas e retiradas de seus escudos protetores.
Com informações da agência Reuters.
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