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Sede da única seletiva da América Latina para o Mundial Ironman do Havaí, em outubro, a cidade de Florianópolis já está vivendo o clima do Ironman Brasil 2003. A prova, que ocorre neste sábado, dia 24, a partir das 7h, reúne 790 competidores de 29 países, que já estão na capital catarinense.
Sem perder tempo e procurando acertar os últimos detalhes antes do desafio de 3,8 quilômetros de natação, 180 quiloômetros de ciclismo e 42,1 quilômetros de corrida, os triatletas, especialmente os que estão estreando, seguem treinando, aproveitando para fazer o reconhecimento do percurso. A disputa vai classificar 50 atletas para o Havaí nas diferentes categorias, profissionais e de idades, além de distribuir US$ 50 mil.
Campeão em 2001, na primeira edição da prova em Florianópolis, o argentino Eduardo Sturla tirou a manhã desta quarta para treinar natação, como tem feito desde sua chegada no final de semana. Sério candidato ao bicampeonato, ele reclamou da baixa temperatura da água, mas acredita estar em condições de brigar pelo título.
– Está muito fria e espero que, se a situação continuar assim até sábado, possamos nadar com roupa de borracha (os organizadores permitem que os profissionais utilizem a roupa se a temperatura estiver igual ou abaixo de 22 graus). Mas o importante é que estou bastante motivado e me preparei para buscar mais um resultado positivo – afirma.
Outro destaque argentino no evento é Oscar Galindez, quinto colocado no ano passado e 15º no Havaí, o que lhe garante a presença na prova deste ano. Apesar de toda a preparação que fez para o Ironman Brasil 2003, ele, que mora em Santos, e tem vencido quase todas as disputas no Brasil, é bastante cauteloso sobre o que pode ocorrer no sábado.
– Trata-se de uma disputa muito dura e que depende de muitos fatores. Estou aqui para vencer, como todos os outros, mas prefiro esperar o dia da prova e ver como vou estar – declara o triatleta.
Galindez aponta o chileno Cristian Bustos, vice-campeão no Ironman do Havaí em 92, e o alemão Olaf Sabatschus, vencedor do Powerman do Japão e com um quinto (94) e um 10º (2002) lugares no Mundial, como principais nomes da prova.
– O Cristian é incrível e bastante experiente, enquanto o alemão parece estar muito bem. Na minha opinião, eles devem fazer um duelo à parte pela vitória – completa.
Já a brasileira Fernanda Keller, que nas últimas três edições do Ironman Brasil esteve sempre no pódio (primeira em 2000, segunda em 2001 e terceira no ano passado) diminuiu bastante a intensidade de seus treinos, como sempre faz antes de um evento. Isso, entretanto, não quer dizer que vai ficar parada até a largada.
– Você tem de continuar para manter o ritmo e não relaxar. Desde o começo deste mês fui diminuindo o volume dos treinos, mas isso faz parte de minha programação. Estou bem e quero repetir as boas performances dos últimos anos – explica a atleta fluminense, seis vezes medalha de bronze no Havaí e com a vaga já garantida neste ano.
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