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Uma trapalhada do PT impediu a votação da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados nesta quarta, dia 28.
Em uma operação desastrada, o presidente da Casa, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), acabou involuntariamente provocando a suspensão da sessão de votação da CCJ irritando líderes e vice-líderes da base governista que iriam suspender a discussão iniciada pela manhã para votar o relatório.
– Levamos uma bola nas costas – admitiu o líder do PSB, deputado Eduardo Campos (PE). – Foi uma derrapada – reconheceu o vice-líder do PT, deputado Maurício Rands (PE).
A confusão começou quando João Paulo deu início à sessão do plenário da Câmara, enquanto a CCJ estava reunida. Pelo regimento interno da Casa – que foi prontamente lembrado pelo líder do PFL na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (BA)–, a sessão de qualquer comissão tem que ser interrompida quando o plenário está reunido.
Assim que isso acontece, uma luz amarela é acesa na mesa da presidência da comissão. A atitude de João Paulo – que sequer se deu conta que o governo estava prestes a aprovar a reforma na comissão – foi um prato cheio para os oposicionistas. Aleluia, por exemplo, agiu rapidamente.
Todos foram pegos de surpresa. Sem nada poder fazer, o presidente da CCJ, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), não teve outra alternativa a não ser adiar a votação para esta quinta, dia 29.
Ao final da confusão, nada menos do que sete líderes e vice-líderes do governo, incluindo o líder na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), se encontravam perplexos e irados. Um dos mais indignados, Vicente Caccione (PTB-SP), batia na mesa e insinuava que a responsabilidade pelo falta de articulação era do deputado Professor Luizinho (PT-SP), outro vice-líder do governo.
– Estamos fazendo um trabalho sério, bastava um telefonema (para o presidente da Casa no sentido de retardar o início do plenário). Isso é um absurdo – reclamou. Com informações da agência Reuters.
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