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O Ministério da Defesa de Israel afirmou que a libertação de cem prisioneiros palestinos, gesto de boa-vontade em relação aos planos de paz com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), não será realizada nesta sexta, dia 30, como o acertado. A decisão foi anunciada horas depois de uma reunião dos premiês de Israel, Ariel Sharon, e da ANP, Mahmoud Abbas, encontro tido como produtivo pelas duas partes.
O porta-voz do ministério israelense não deu motivos para o adiamento, afirmando apenas que a libertação será estudada durante o fim de semana. A suspensão de restrições a palestinos que tentam entrar em Israel continuará como planejado.
O encontro dessa quinta entre Sharon e Abbas foi o primeiro desde que o premiê de Israel persuadiu seu gabinete a aprovar o mapa da paz, plano apoiado por Estados Unidos, União Européia, Rússia e Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê a criação de um Estado palestino até 2005 em troca de segurança para Israel.
A reunião foi realizada dias antes de os dois líderes encontrarem o presidente George W. Bush no balneário jordaniano de Aqaba. Sharon e Abbas disseram que o encontro foi "muito positivo". O premiê de Israel se comprometeu a ordenar a retirada do Exército de cidades da Cisjordânia e de diminuir sua presença nos territórios.
A Rádio Israel informou nesta sexta que Sharon também pretende dar vistos de entrada permanentes para funcionários da ANP que pretendem viajar entre a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Respondendo a uma demanda palestina, Sharon tinha concordado em libertar dois radicais palestinos que estão presos há muito tempo em cadeias israelenses. Ele também concordou em libertar dezenas de outros presos, com a condição de que eles não sejam suspeitos de envolvimento com terrorismo.
As informações são da agência Reuters.
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