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Ao menos 11 recrutas policiais foram mortos e outros nove ficaram feridos neste domingo, dia 8, quando atiradores em motos dispararam contra o veículo que os transportava na cidade de Quetta, sudoeste do Paquistão. Todos os mortos no ataque de domingo eram Hazaras, pertencentes à minoria xiita.
Para o policial Rahmat Ullah, foi terrorismo de seitas. Centenas de pessoas vêm sendo mortas na violência sectária que atinge o Paquistão nos últimos anos, em ataques envolvendo organizações militantes das seitas da maioria sunita e da minoria xiita do Islã.
Testemunhas disseram que dezenas de homens Hazara foram ao hospital onde estavam os corpos, e um morador de Quetta descreveu a situação como tensa. Ninguém assumiu a autoria do ataque, lançado depois de um período de relativa calma nos assassinatos de seitas nos últimos meses. Em fevereiro, atiradores mataram dois xiitas muçulmanos na cidade portuária de Karachi, no sul do país.
Conforme funcionários do hospital, três dos feridos estavam em graves condições. A maior parte das vítimas da violência sectária é de xiitas, que compõem cerca de 15% dos 140 milhões de habitantes do Paquistão. A tensão entre as duas comunidades aumentou depois da Revolução Islâmica de 1979 no vizinho Irã. Membros das duas seitas do Islã comem, trabalham e andam juntos, mas o casamento entre eles é raro.
Com informações da agência Reuters.
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