O Figueirense segue na busca por mais um atacante para reforçar o grupo. No entanto, a dificuldade para encontrar um nome que preencha os pré-requisitos impostos pela diretoria e pela comissão técnica deve adiar o anúncio do reforço. O clube não pretende trazer um jogador que esteja inativo, o que já ocorreu na contratação de Edmílson. O atacante estava parado desde o ano passado e vai levar algumas semanas para recuperar a forma física.

O problema é que, pelo regulamento da Série A do Campeonato Brasileiro, os atletas só podem se transferir para outra equipe se não tiverem disputado mais do que duas partidas pelo time de origem. Esse impedimento praticamente restringe a procura do Figueirense à Série B ou a negociações internacionais.

– O mercado está fechado. Fizemos algumas tentativas, que acabaram não dando certo, pois estavam em um patamar superior à realidade do Figueirense. Mas não temos pressa – disse o gerente de futebol Dorival Júnior, garantindo que o ataque é o foco exclusivo do departamento de futebol – Não procuramos jogadores para outras posições.

A ausência de urgência na negociação, apesar da baixa produtividade do ataque no Brasileiro (o time tem a 21ª pior média de gols), se deve ao fato de que, antes de trazer qualquer reforço, o técnico Artur Neto, contratado há menos de uma semana, precisa conhecer o grupo que tem à sua disposição.

Para isso, a equipe realiza às 9h desta quarta, dia 25, no Centro de Treinamento do Cambirela, em Palhoça, um jogo-treino com o São Bento, de São Bento do Sul, que vai disputar a Segundona do Catarinense no segundo semestre. Participam apenas os jogadores que não foram titulares no empate em 2 a 2 contra o Fortaleza, no domingo.

MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE