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Forças britânicas deflagraram nesta quarta, dia 25, uma caçada aos atiradores que mataram na terça, dia 24, seis militares da Grã-Bretanha, em um dos mais violentos incidentes envolvendo tropas anglo-americanas desde o final da guerra. Os britânicos teriam sido alvos da ira de iraquianos, revoltados com a violência usada pelas tropas para conter uma manifestação em Majar al-Kabir, próximo a Amarah, no sul do país.
Militares britânicos reuniram-se nesta quarta com sete membros do conselho administrativo na cidade de Amarah, buscando a rendição dos atiradores. Havia rumores de que os britânicos teriam dado um prazo de 48 horas para a rendição dos suspeitos, mas a informação foi negada posteriormente.
O premier Tony Blair não confirmou imediatamente a versão, mas disse ao Parlamento nesta quarta-feira que as baixas foram causadas pela "tensão entre os militares e iraquianos relutantes em se desarmar".
A violência levou a uma revisão das táticas de operação do exército britânico. O secretário de Defesa Geoff Hoon anunciou que o país poderá enviar mais tropas para o Iraque e exigir que seus homens voltem a usar capacetes e coletes à prova de bala. Os atos de violência em Majar al-Kabir, 290 quilômetros a sudeste da capital iraquiana, ocorreram em uma região de maioria xiita onde eram raros os ataques contra soldados americanos e britânicos desde o fim da guerra. Os britânicos sentiam-se tão seguros a ponto de deixarem de lado capacetes e outros equipamentos de segurança.
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