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O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta, dia 27, que o reajuste de mais de 40% nas tarifas de telefonia a partir de domingo pode alongar a permanência da inércia inflacionária. Até a última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do BC, que reduziu semana passada a Selic de 26,5% para 26%, o motivo alegado pela autoridade monetária para não baixar a taxa básica de juros era exatamente esse.
Na mais recente estimativa do Copom, o reajuste médio das tarifas telefônicas deveria ficar em 17%, o que teria impacto de 0,5% na inflação. No entanto, a notícia do reajuste levou o mercado a estimar que esse impacto atinja até 1%.
Meirelles espera a cooperação dos agentes econômicos e da sociedade de modo que não haja o repasse integral da alta dos reajustes dos preços da telefonia.
A inércia inflacionária também foi mencionada pelo líder do PT no Senado, Aloysio Mercadante. O petista garantiu que o governo vai
trabalhar para tentar evitar o problema
que não ajuda o Brasil nem as empresas reguladoras e, sobretudo, não facilita a recuperação da economia e a geração de emprego.
– Todos os índices no atacado mostram deflação, os do varejo mostram alguma queda bastante consistente e as projeções de inflação para os próximos 12 meses estão abaixo de 7%. E é exatamente por isso que a herança do passado não pode ser repassada – declarou o parlamentar, referindo-se ao aumento da tarifas telefônicas autorizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Mercadante disse que no governo anterior o contrato com as agências reguladoras foi celebrado de forma irresponsável, do ponto de vista dos interesses da estabilidade econômica do país.
Com informações da Globo News e da Agência Brasil.
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