| 03/07/2003 12h58min
As vendas de petróleo da Nigéria podem ser afetadas depois que um sindicato nigeriano começou a tirar nesta quinta, dia 3, os trabalhadores mais novos dos terminais de exportação. O presidente do sindicato Nupeng, Peter Akpatason, disse que o sindicato irá completar a retirada ainda hoje se a greve generalizada sobre os preços de combustíveis não for resolvida.
– Isto significa que não haverá exportações da Nigéria – afirmou ele.
O reflexo da paralisação na Nigéria pode ser sentido no Brasil. O governo federal resolveu adiar na última quarta, dia 2, o anúncio de queda no preço dos combustíveis devido à crise no país africano.
O petróleo é vital para a economia da Nigéria e no passado o governo e as companhias de petróleo puseram em ação planos emergenciais para evitar que qualquer paralisação afetasse as exportações do produto.
A greve geral contra os preços de combustíveis, que incapacitou o membro da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), começou na segunda, dia 30. Pela primeira vez, a produção da oitava exportadora mundial de petróleo pode estar ameaçada. O país exporta mais de 2 milhões de barris da commodity por dia.
Na última quarta, dia 2, na capital, Abuja, soldados abriram fogo no principal mercado, tentando dispersar os manifestantes. O incidente deixou diversos feridos. Ao menos oito nigerianos morreram em confrontos com a polícia desde o início da paralisação.
As informações são da agência Reuters.
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