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CIA diz que voz em gravação é provavelmente de Saddam

Agência não pode, contudo, precisar a data em que a fita foi gravada

A CIA confirmou nesta segunda, dia 7, que a fita cassete divulgada na semana passada por uma TV árabe com uma voz atribuída a Saddam Hussein é provavelmente autêntica.

O porta-voz Bill Harlow afirmou que a qualidade da gravação transmitida em 4 de julho pela Al-Jazeera era ruim demais para garantir uma certeza absoluta sobre sua procedência. Segundo ele, a data da gravação não pode ser determinada. Essa é a primeira prova concreta de que o ex-ditador iraquiano sobreviveu à ação militar norte-americana contra ele. O ex-ditador não é visto em público desde abril.

Falando ao povo iraquiano, a voz na gravação disse:

– Peço a vocês que protejam os combatentes da heróica resistência e que não dêem informações ou auxílio aos invasores infiéis e a seus ajudantes.

A gravação também zombava dos invasores norte-americanos por não terem encontrado as armas de destruição em massa que Washington apontava como justificativa para a guerra. Transmitida na data nacional dos EUA, a fita dizia que Saddam está no Iraque "com um camarada".

Na véspera, os Estados Unidos haviam oferecido US$ 25 milhões por pistas que levassem à sua captura ou que provassem que ele morreu. Recompensas menores, mas também vultosas, foram oferecidas com relação aos filhos do ex-ditador, Uday e Qusay. A gravação vinha repleta de expressões clássicas da língua árabe e do grito de guerra islâmico "Allahu Akbar" (Deus é grande), ou seja, as características dos discursos de Saddam.

Prometendo mais ataques aos EUA, a voz atribuída a Saddam dizia que "os próximos dias serão árduos para o invasor infiel e honrado para os fiéis". A voz dizia que a gravação foi feita em 14 de junho, mas a CIA disse que não tem como confirmar essa data.

Nas últimas semanas, os militares dos EUA vêm sofrendo constantes ataques no Iraque. Na madrugada desta segunda, dia 7, dois morreram e quatro ficaram feridos, o que eleva o total de vítimas fatais a 29 desde 1º. de maio, quando o presidente George W. Bush declarou o fim da fase de hostilidades.

 
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