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Apesar de reiterarem o repúdio à proposta de reforma da Previdência, professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) decidiram nesta segunda, dia 7, não aderir à greve dos servidores públicos.
Os cerca de 150 presentes à assembléia da Associação de Docentes da UFRGS (Adufrgs), realizada nesta tarde, avaliaram que uma paralisação por tempo indeterminado não atingiria o objetivo de retirar o projeto de reforma da Previdênciia do Congresso e acarretaria prejuízos à qualidade de ensino. A universidade ainda recupera o calendário desde a última greve, em 2001. Na próxima semana, será marcada nova assembléia para deliberar sobre o indicativo de greve.
Em Pelotas, cerca de 16 mil alunos ficam sem aulas a partir desta terça Professores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RS) optaram pela greve. Os educadores das duas instituições paralisam as atividades por tempo indeterminado. Nesta terça, eles relizam uma série de manifestações na cidade, em repúdio às ações do governo federal.
No Cefet, além dos 600 docentes, a mobilização atinge também os servidores. Na UFPel, os servidores decidiram por uma paralisação de três dias. Uma assembléia na próxima quinta irá definir se o movimento permanece por tempo indeterminado.
Em Santa Maria, servidores da Universidade Federal do município (UFSM) aprovaram a paralisação das atividades e interrromperão os serviços por 72 horas. Já os professores iniciam a greve a também a partir desta terça.
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