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O governo de Israel declarou nesta terça, dia 8, que um ataque suicida a bomba que matou uma israelense mostrou que o cessar-fogo declarado por líderes militantes palestinos não tinha valor e destacou a necessidade de uma forte repressão pelas autoridades palestinas.
A explosão, que destruiu uma casa em Yabetz, no centro de Israel, matando uma mulher de 65 anos, estremeceu a trégua declarada pelas três principais facções, necessária para a viabilidade de um plano de paz apoiado pelos Estados Unidos para a região. Esse foi o primeiro ataque do tipo desde que as facções palestinas se comprometeram com cessar-fogo há 10 dias.
Uma célula da Jihad Islâmica na Cisjordânia assumiu a autoria do atentado. Mas a liderança do grupo baseada em Gaza disse que estava comprometida com o cessar-fogo e não sabia de nada sobre a declaração de responsabilidade, que foi feita em um comunicado enviado por fax da cidade de Jenin, na Cisjordânia.
Segundo o porta-voz do premiê israelense Ariel Sharon, Ra'anan Gissin, o cessar-fogo não é substituto para uma ação real implacável para desmantelar a infra-estrutura terrorista.
– A "hudna" que eles assinaram não vale o papel em que foi escrita – disse Ra'anan Gissin, porta-voz do premiê israelense Ariel Sharon, usando a palavra árabe para uma trégua temporária.
As informações são da agência Reuters.
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