| 08/07/2003 11h07min
Apesar de não falar em envio de tropas de paz norte-americanas, o presidente dos Estados Unidos (EUA), George W. Bush, revelou nesta terça, dia 8, que irá trabalhar com a Organização das Nações Unidas (ONU) e os líderes africanos para manter um cessar-fogo na guerra civil na Libéria. A declaração foi feita após reunião com líderes africanos no Senegal, primeira escala de sua viagem de cinco dias à África. Depois do Senegal, Bush visitará a África do Sul, Botsuana, Uganda e Nigéria.
Ele aterrissou na capital, Dacar, e foi recebido pelo presidente Abdoulaye Wade. Acompanham Bush a conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Condoleezza Rice, e o secretário de Estado americano, Colin Powell.
– Os EUA trabalharão como ECOWAS (Comunidade Econômica dos Países do Leste Africano). As Nações Unidas estarão envolvidas – disse Bush.
De acordo com o governante, os Estados Unidos estão unidos no processo de determinar o que é necessário para manter o cessar-fogo. Bush insiste em dizer que o primeiro passo deveria ser a saída do presidente da Libéria, Charles Taylor.
Taylor afirmou no domingo, dia 6, que aceitara uma oferta de asilo da Nigéria e que só queria ter certeza de que uma força internacional estava em seu país para evitar o caos.
Uma equipe militar norte-americana chegou de helicóptero na capital da Libéria na última segunda, dia 7, em uma missão para descobrir qual a melhor maneira de levar estabilidade para o devastado país do Oeste da África.
Os 20 membros da "equipe de pesquisa e assistência humanitária'' são vistos como possíveis precursores de uma força maior, enquanto os Estados Unidos debatem se vão ou não enviar forças de paz para o país arruinado por 14 anos de violência. A equipe pousou fortemente armada no complexo da embaixada dos EUA em Monróvia.
As informações são da Globo News.
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