| 08/07/2003 20h53min
Quem precisou dos serviços federais nesta terça-feira, dia 8, deu com a cara na porta. Mesmo com adesões apenas parciais, a greve contra o projeto de reforma da Previdência impediu o acesso de muita gente às instituições em Santa Catarina.
Quem trabalhou preferiu evitar enfrentamentos com os grevistas. No INSS da rua Esteves Júnior, na Capital, mesmo com as portas fechadas era possível ver funcionários trabalhando na parte interna.
O comando de greve acredita que 50% dos 3 mil servidores do INSS na Grande Florianópolis aderiram ao movimento no primeiro dia. A idéia, em breve, é incluir os servidores da saúde, que nesta terça não participaram, disse o coordenador do Sindicato da Previdência e Saúde (Sindprevs), Valmir Braz de Souza.
Na UFSC, os professores tiveram liberdade de decisão sobre as aulas. Cursos como Biologia, Ciências Sociais, Engenharias e a maioria das pós-graduações mantiveram as aulas.
À tarde, os servidores de todas as categorias realizaram uma passeata na Capital, com centenas de participantes.
A Receita Federal fechou as portas, mas pretende retomar o trabalho na sexta-feira. No entanto, a categoria fará assembléia esta semana e poderá decidir pela adesão definitiva.
É possível que outras instituições decidam no decorrer da semana a adesão a greve, acredita o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em SC (Sintrafesc), Lírio José Téo.
Na tarde desta quarta, os servidores federais fazem um ato no Porto de Itajaí.
Conforme o integrante do comando de greve da UFSC, José de Assis, é comum a paralisação começar de forma parcial.
– Ao longo dos dias vamos juntar mais adesões – concluiu.
HERMES LORENZON / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.