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O comando nacional da greve dos servidores públicos decidiu manter a paralisação. A decisão foi tomada em assembléia com 11 entidades, além da Central Única dos Trabalhadores (CUT), nesta quarta, dia 16.
Eles também continuarão reivindicando o arquivamento da proposta da emenda constitucional da reforma da Previdência em tramitação no Congresso e pretendem intensificar a greve nacional nos Estados e no Distrito Federal.
Segundo um dos integrantes do comando de greve, Vicente Neto, o governo ainda não abriu negociação com os trabalhadores. O que existiu, segundo ele, foi somente uma conversa entre as partes. Para o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), José Domingues Godói, o governo tem que adiar a apresentação do relatório sobre a reforma para abrir as negociações.
– Consenso é ponto de chegada, não de partida – afirmou Godói.
Conforme a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a adesão ao movimento chega a 55% dos servidores, o que representaria 400 mil trabalhadores parados, e a ordem agora seria intensificar a paralisação. Eles se dizem insatisfeitos, mesmo com a nova proposta que manteria a integralidade e a paridade dos salários dos atuais servidores.
No próximo dia 24 deve haver uma nova assembléia com servidores federais, estaduais e municipais em Brasília. Participariam dessa reunião o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a UNE (União Nacional dos Estudantes). Com informações da agência Brasil.
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