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Em uma repetição inédita neste Brasileirão, o Figueirense vai utilizar a mesma formação pela terceira vez seguida, neste sábado, dia 19, contra o Internacional, em Porto Alegre.
A seqüência, aliada à boa fase da equipe, produz um efeito curioso na torcida alvinegra, que já começa a decorar a escalação titular, algo impensável em outras épocas.
Édson Bastos; Pedro, Márcio Goiano, Cléber e Triguinho; Carlos Alberto, Bilu, Luiz Fernando e William; Léo Macaé e Edmilson: a lista está na boca do povo. O que é bom sinal, pois ninguém decora time perdedor.
– Estamos tendo a oportunidade de manter a formação, o que é importante para dar confiança e fortalecer a união dos jogadores – destacou o técnico Artur Neto, após a vitória por 2 a 1 sobre o Juventude, quando não perdeu nenhum atleta por lesão ou suspensão.
Além da relação inicial, o Figueira também repete a sua postura em campo há mais de três jogos. Mais precisamente há seis, desde o desembarque de Artur Neto em Florianópolis. Nem o roteiro de um filme hollywoodiano poderia ser tão previsível e, ao mesmo tempo, eficiente em seus objetivos.
No gol, Édson Bastos segue a sua missão de executar pelo menos uma defesa decisiva por partida. Na zaga, a dupla Márcio Goiano e Cléber se apossou da grande área, onde não permite a entrada de nenhum estranho. Com o dever cumprido, se arriscam ao ataque - nos últimos dois jogos, ambos marcaram gols.
Das laterais saem os lampejos individuais de um time cujo posicionamento tático é o ponto forte. A pitada de surpresa fica por conta dos impetuosos Pedro e Triguinho, que sempre protagonizam jogadas individuais.
No meio-campo, Carlos Alberto é absoluto nos desarmes; Bilu e Luiz Fernando fecham o meio, cobrem os laterais, avançam em bloco e trabalham a bola; enquanto William se encarrega das arrancadas em contra-ataque.
Na frente, Léo Macaé e Edmilson se movimentam constantemente, trocam de posição e recuam para ajudar nas tabelas.
É com este esquema estanque, que não muda nunca, que o Figueirense vem surpreendendo no Brasileiro. O próprio Artur Neto explica a repetição constante nas atuações.
– É um grupo onde o destaque é a aplicação tática. Traçamos um plano e eles (jogadores) seguem à risca – definiu.
MAURICIO XAVIER / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.