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O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, encerra nesta terça, dia 29, no Rio, a reunião iniciada nesta segunda, em São Paulo. Com o objetivo de promover condições mínimas para a retomada de crescimento imediato, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Tarso Genro, decidiu mudar a pauta da reunião, que estava antes voltada à discussão do contrato social, de médio e longo prazo.
Entre as propostas incluídas na nova pauta, estão a redução na taxa básica de juro, a liberação de recursos orçamentários do governo, políticas de emergência para a geração de renda e a criação de fundos de incentivo ao desenvolvimento. A mudança de pauta ocorreu devido ao governo estar associando o aumento da tensão das últimas semanas à impaciência com a demora na estréia do "espetáculo do crescimento".
Após a reunião, Tarso afirmou que a situação social do país é emergencial, mas corresponde às condições (do país) acumuladas durante 50 anos. Apesar disso, ele reconhece que a tensão está aumentando.
– É uma situação de emergência mais ofensiva – disse.
Desde a semana passada, a tensão de movimentos sociais como as invasões do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) têm preocupado o governo. A situação ganhou destaque com as afirmações de um dos líderes do MST, João Pedro Stédile, na semana passada, que definiu a entidade como "um exército".
Genro afirmou para os empresários que parte da crise é resultado da posição "alarmista" da imprensa.
No dia 14 de agosto, será realizada uma reunião do Conselhão com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, onde serão debatidas sugestões apresentadas no encontro.
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