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Apesar do grande números de críticas que recebeu nessa terça, dia 29, dos integrantes da Comissão Especial da Reforma Tributária, o relator da matéria, deputado Vigilio Guimarães (PT-MG), avalia que a quarta minuta do texto “deu certo”. Segundo o autor do relatório, as críticas são sempre bem-vindas.
– Creio que as críticas são adequadas, mas deram uma certeza maior de que até a semana que vem nós deveremos aprovar um relatório definitivo – estimou o deputado.
O presidente da Fundação Ulysses Guimarães, deputado Moreira Franco (PMDB-RJ), e o economista Benito Gama também criticaram nesta quarta as propostas apresentadas no relatório, durante o seminário Alternativas para a Reforma Tributária, que se realiza na Câmara dos Deputados. Para Benito Gama, a proposta é tímida e está sendo desperdiçada uma oportunidade para simplificar e reduzir a carga tributária.
Na opinião de Moreira Franco, as sucessivas apresentações de relatórios não criam ambiente de concentração de esforço. Ele disse temer que a briga do governo federal com os Estados, sobre quem fica com o maior bolo da arrecadação, represente um aumento de impostos e com isso a carga tributária brasileira ultrapasse 40% do Produto Interno Bruto (PIB).
Secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Arno Augostin, que participa do seminário, destacou que a reforma proposta, além de acabar com a guerra fiscal, reduzirá a tributação para os contribuintes de baixa renda, especialmente com relação aos gêneros de primeira necessidade.
As informações são da Agência Brasil.
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