A indústria de transformação catarinense completou o ano de 2000 com um incremento de 4,53%, ou 7,77 mil novas vagas, de acordo com levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), com 400 empresas que empregam 60% da mão-de-obra fabril do Estado. E tudo aponta para que o cenário seja ainda mais positivo em 2001, de acordo com o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Osvaldo Douat. – O Brasil experimenta o melhor momento econômico do período pós-inflação – afirma. A indústria catarinense deve crescer acima da média nacional, qualitativamente inclusive, porque os setores industriais do Estado estão investindo em produtos com maior valor agregado, explica Douat. Segundo ele, os índices de crescimento da indústria devem atingir 6,5% este ano. Acima dos 4,5% previstos em nível nacional. – Considerando a inflação em torno de 4%, teremos crescimento real de 2% ou 2,5%. O ciclo se completa em Santa Catarina. Com mais oferta de emprego, há mais renda, consumo e produção e no Estado isso se dá de forma muito rápida – afirma. O quadro é bastante bom para os principais setores industriais do Estado. O setor têxtil se recuperou e foi responsável por um número significativo de novos postos de trabalho, o setor de material de construção, principalmente plástico, também está muito bem e as agroindústrias do Oeste estão ampliando as exportações para mercados mais exigentes, afirma.