| 01/08/2003 13h15min
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, revelou nesta sexta, dia 1º, que a decisão de renovar ou não o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) deve ser tomada até outubro. Embora destaque que a situação do balanço de pagamentos é muito favorável, o ministro não descarta a possibilidade de um novo acordo com o Fundo.
– Se para ter equilíbrio macroeconômico for necessário um novo entendimento, não hesitaremos em fazê-lo – declarou ele após encontro com Jorge Marquez-Ruarte, chefe da missão que avalia a quarta revisão do acordo do governo brasileiro com o Fundo.
Palocci acrescentou que, havendo ou não um novo acordo, a direção do FMI já se manifestou afirmando que dará apoio ao país para os ajustes necessários na política econômica. O ministro lembrou que, mesmo que o Brasil não renove o atual entendimento, haverá duas revisões do andamento dos indicadores brasileiros em 2004.
No encontro com Palocci, o chefe missão técnica do FMI afirmou que irá recomendar à diretoria da instituição a aprovação da quarta revisão do acordo com o país, condição para a liberação de uma nova parcela do financiamento no valor de R$ 4,26 bilhões.
– Vou recomendar a aprovação do acordo – disse Jorge Marquez-Ruarte, a jornalistas, ao deixar o Ministério da Fazenda.
Ruarte informou, ainda, que a missão não irá sugerir alterações nas condições do acordo, que prevê que o país deve obter um superávit fiscal de 4,25% do Produto Interno Bruto ao longo deste ano.
A nova parcela do acordo deverá estar disponível para o Brasil a partir de agosto. Palocci, no entanto, ainda não quis dizer se o governo vai ou não sacar a nova parcela do acordo, de US$ 4,26 bilhões. Com informações da Globo News, agências Reuters e Brasil.
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