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O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou nesta sexta-feira, dia 1°, nestes primeiros sete meses o governo foi "frouxo e vacilante'', colocando em risco o futuro político do PT.
– É mais fácil um macaco dar uma conferência em Harvard e ser aplaudido como inventor de alguma coisa essencial em ciência social do que o PT voltar ao poder se continuar num ritmo claudicante, frouxo, vacilante e prepotente, que vem da ignorância política e administrativa – disse Vigílio durante um encontro das bancadas federais do PSDB no Rio de Janeiro.
Com discurso pesado contra o Executivo e os movimentos sociais, ele disparou contra a alegação de improdutividade para justificar invasões usada pelo Movimento dos Agricultores Rurais Sem Terra (MST).
– A qualquer hora, se for para invadir o que for improdutivo, onde não se trabalha, vão acabar invadindo o gabinete do Lula – ironizou.
Virgílio declarou que a série de ocupações são "frutos do que o PT plantou no passado''.
– O PT aparelhou os movimentos sociais que para mim de sociais não tem nada. Uma é uma entidade anárquica (sem-teto) e outra (MST) é revolucionária, estão comendo do veneno que plantaram – afirmou.
Virgílio sugeriu ainda que uma das soluções para os problemas pelos quais passa o governo seria uma reforma ministerial. O
Esta será a primeira vez que o candidato derrotado à presidência nas eleições de outubro de 2002 fará parte de um evento público do partido.
Na quinta-feira, dia 31, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o presidente do PSDB, José Aníbal, trocaram farpas a respeito da tensão no campo. De um lado os tucanos acusavam o governo de ser incompetente e não resolver a questão. Do outro, petistas se defenderam ao dizer que o problema em torno das invasões era mais uma herança deixada pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
Na corrente de ofensivas, o PSDB vai veicular anúncios em rede de rádio e televisão, com críticas ao governo Lula. A intenção, segundo Aníbal, é fazer comparações entre os avanços do primeiro semestre do governo do ex-presidente Fernando Henrique e o mesmo período do governo Lula.
Aníbal disse ainda que a ausência dos governadores à reunião com o presidente Lula marcada para quinta-feira para discutir pontos polêmicos das reformas foi uma cobrança clara sobre uma melhor definição das negociações.
– (Os governadores) não foram para dar um sinal ao governo de que ele precisa se posicionar de forma mais nítida e clara – disse Aníbal a durante o encontro.
As informações são da agência Reuters.
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