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Diante do Palácio Piratini, um protesto silencioso de dezenas de homens usando terno e gravata chamava a atenção de quem cruzava pela Rua Duque de Caxias no final da tarde desta sexta, dia 1º. Eram auditores da Fazenda, fiscais de tributos estaduais e técnicos do Tesouro que decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda, dia 4.
Ao lado de um acampamento armado na Praça da Matriz por servidores da área da segurança, os engravatados da Fazenda protestavam contra o projeto de reforma da Previdência do governo federal, principalmente contra o estabelecimento de um subteto estadual equivalente ao salário do governador para os servidores do Executivo, cerca de R$ 7 mil. Atualmente, auditores e fiscais de tributos ingressam na carreira com um salário de R$ 4,3 mil, o que faria os vencimentos chegarem rapidamente ao teto estadual.
Num texto intitulado Carta Aberta ao Governador Rigotto, os servidores da Fazenda criticam a equiparação de cargos de natureza política e temporária, como o do governador, e funções de caráter permanente, como as dos servidores públicos.
– O agente político maior recebe verbas de custeio para a sua manutenção e de sua família, o que o funcionalismo não recebe – diz a carta.
Na segunda, os servidores da Fazenda deverão ser recebidos pelo governador Germano Rigotto, mas já avisam que não pretendem voltar atrás na decisão de fazer greve por tempo indeterminado.
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