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A produção industrial brasileira em junho amargou uma queda de 2,6% em comparação com o mês anterior. No confronto com junho de 2002, os dados, apresentados nesta quarta, dia 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam, também, para uma queda, de 2,1%. No índice de base fixa com ajuste sazonal, a produção do mês de junho atingiu o patamar mais baixo desde dezembro de 2001.
No primeiro semestre de 2003, a atividade fabril mostrou estabilidade, com variação de 0,1% em relação a igual período de 2002. O crescimento praticamente nulo se deve à trajetória de queda apresentada desde abril. Apesar de a produção ter crescido 2,5% no primeiro trimestre deste ano, frente a igual período de 2002, ela caiu 2,1% no segundo trimestre, no mesmo tipo de comparação.
Considerando o desempenho de junho e confrontando-o com o apurado em maio, bens de capital se mostra como o segmento com maior queda, 2,6%. O tombo reflete as reduções observadas em 14 dos 20 ramos pesquisados. No corte por categorias de uso, apenas a produção de bens de consumo duráveis teve crescimento no período, 0,9%. Nas demais áreas as quedas foram as seguintes: bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-1,7%); bens intermediários (-2,4%) e bens de capital (-6,2%).
As reduções mais importantes entre os ramos industriais foram as de extrativa mineral (-7,0%), material elétrico e de comunicações (-8,3%) e têxtil (-10,0%). Entre os ramos que alcançam crescimento, os destaques são, pelo seu impacto no índice global, metalúrgica (5,2%) e mecânica (5,6%).
As quedas por categoria de uso foram: bens de capital, -6,4%; bens intermediários, -2,6%; bens de consumo duráveis, -2,5% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis, -0,6%.
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