O dólar ignorou a rolagem de apenas 24% da dívida cambial que vence no dia 14 e teve forte queda nesta quinta, dia 7, fechando os negócios em baixa de  2,29%, a R$ 2,981 na compra e a R$ 2,985 na venda.

A moeda fechou abaixo dos R$ 3,00  pela primeira vez em agosto, levada pelo ânimo dos investidores com o avanço na reforma da Previdência. A moeda já abriu os negócio desta quinta em leve baixa de 0,13% e encerrou a manhã com uma queda mais acelerada de 1,67%. Na mínima do dia, chegou a recuar 2,39%.

A votação dos destaques da reforma da Previdência foi considerada bastante positiva e o otimismo foi geral. O feito que mais agradou o mercado foi a derrubada do destaque que retiraria a taxação de servidores inativos do texto básico da reforma.

Além do otimismo com a votação dos destaques da reformas, o mercado registrou bastante fluxo positivo. Com tudo isso, o resultado do leilão de cambiais, que deveria estressar o mercado, acabou que não fez muito efeito.

O BC concluiu apenas rolagem da dívida cambial de US$ 1,326 bilhão. A autoridade monetária renovou 24,1% dos contratos de swap (US$ 320,1 milhões) com a realização de dois leilões. Isso significa que, sem incluir o pagamento de juros, o governo terá de desembolsar cerca de US$ 1 bilhão para o resgate do restante dos papéis que vencem no dia 14 e não foram renovados.