| hmin
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, revelou nessa terça, dia 12, que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) deverá aumentar para financiar projetos na área de transportes, como a construção de rodovias e ferrovias. A idéia do governo é a de elevar a arrecadação do tributo, que passaria dos atuais R$ 8 bilhões para R$ 10,5 bilhões por ano, incluindo a parte que irá para os Estados na reforma tributária.
O consumidor paga, atualmente, a cada litro de combustível, R$ 0,54 como Cide. O governo já está autorizado a aumentar a contribuição até R$ 0,86 por litro. Aumentos maiores dependem de nova autorização do Congresso.
Caso o governo passe a cobrar o teto da contribuição por litro de combustível, o preço para o consumidor poderá aumentar na mesma proporção, em decorrência dos repasses de custos. O aumento de arrecadação seria uma das formas encontradas pelo governo para poder tirar do papel uma lista de obras consideradas prioritárias pelo governo nos próximos anos.
A lista de obras deverá ser fechada em nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros convocada para o fim da tarde desta quarta, dia 13. Os presidentes de bancos estatais também foram convocados.
Mantega disse que caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a decisão final. O ministro negou que houvesse discordância na escolha dos projetos, que passarão por mais uma rodada de negociação entre os ministros antes da reunião no Palácio do Planalto.
No Rio Grande do Sul, o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis, Adão Oliveira, revela que o eventual aumento na Cide deverá ser repassado integralmente ao consumidor. Oliveira afirma que os postos não têm condições de absorver nova alta de impostos.
Com informações da Rádio Gaúcha.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.