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O presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Vilson Covatti (PP), declarou, durante encontro dos líderes da Câmara Federal, que o texto da reforma da Previdência, aprovado em primeiro turno, quebra o princípio constitucional de harmonia e isonomia entre os poderes. Covatti combateu a criação de três subtetos salariais, prevista pelo texto, nos Estados. O convite para a reunião da liderança da Casa partiu do presidente da Câmara, João Paulo Cunha.
O parlamentar gaúcho disse que o ideal é a garantia de um tratamento igualitário entre as carreiras do funcionalismo público.
– O meu Estado está ameaçado de parar – afirmou, ao lembrar aos parlamentares que funcionários da Secretaria da Fazenda estão paralisados, prejudicando a arrecadação tributária do Rio Grande do Sul.
Participaram da reunião o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB), e os líderes partidários Nélson Pellegrino (PT), Eunício Oliveira (PMDB), Pedro Henry (PP), Neiva Moreira (PDT), Inácio Arruda (PCdoB), José Carlos Aleluia (PFL), Jutahy Junior (PSDB), Valdemar Costa Neto (PL-PSL), Roberto Jefferson (PTB), Eduardo Campos (PSB) e Roberto Freire (PPS).
Já o presidente da Câmara considera "muito difícil" a análise em plenário de um destaque que crie o subteto único nacional, uma vez que o governo está encaminhando acordos finais para votar as últimas emendas da reforma. João Paulo Cunha, entretanto, acenou com a possibilidade de o assunto voltar a ser discutido no segundo turno por meio de uma emenda supressiva.
Mesmo com o diagnóstico pessimista do presidente da Câmara, a criação do subteto único pode ser votada ainda hoje pelos deputados federais caso a reunião dos líderes feche um acordo para discutir a questão.
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