O jogo de sábado contra o Botafogo-RJ é considerado pelo técnico Ademir Fonseca o jogo da ressureição para o Joinville. Segundo o treinador, é a oportunidade de os jogadores aproveitarem a vitrine e levar o time à vitória. Essa também é a primeira vez que Fonseca enfrenta o time carioca pelo Joinville, como técnico.

Ele veio das categorias de base do Botafogo, quando ainda era jogador. Apesar de conhecer bem o Botafogo, o treinador acredita que não encontrará facilidade no jogo, mesmo em casa, com apoio da torcida. São esperados pela diretoria oito mil torcedores no jogo que já é considerado o mais importante do ano para o time.

Fonseca elogiou o técnico adversário, Levir Culpi, e afirmou que pretende preencher melhor o meio-de-campo joinvilense para segurar o ataque carioca e armar boas jogadas para o JEC.

– Temos que neutralizar o poder de criação do Botafogo – contou.

Para isso, Fonseca afirma que, contrariando sua forma de atuar, usará três volantes no jogo de sábado. Nessas posições, o técnico teve uma boa surpresa no coletivo da tarde desta quinta, dia 14.

Daniel Coracini, parado há duas semanas com problemas na coxa direita, voltou ao time e deve jogar no lugar de Senegal. Além dele, Fonseca deve usar Jean Carlo e Alessandro.

– Tenho que ser ousado, mas não irresponsável – disse.

O treinador deve compactar o meio-de-campo e dar liberdade para outros jogadores, como o lateral-direito Zé Carlos. Uma outra possível mudança é a entrada de Felipe, no lugar de Paulinho, provavelmente no segundo tempo.

No treino coletivo, o técnico também orientou o time reserva tentando imitar o que imagina ser o esquema tático do Botafogo, com três zagueiros no time reserva. Quanto ao time principal, Fonseca garante que não mudará muitas peças.

– Não gosto de mexer em equipe que ganha – afirmou, referindo-se ao último jogo, em que o JEC venceu a Anapolina por 3 a 1.

O treinador e a diretoria do clube pedem o apoio da torcida nesta partida.

– Precisamos de paciência e de confiança por parte do torcedor – afirmou o técnico.

CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE