| 20/08/2003 10h
O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, determinou nesta quarta, dia 20, que forças de segurança palestinas localizem e prendam os militantes que estão por trás do ataque suicida que matou nessa terça, dia 19, 20 pessoas em um ônibus de Jerusalém. O ministro da Informação palestino, Nabil Amr, disse que Abbas também vai reunir o gabinete para decidir sobre outras medidas de segurança contra militantes islâmicos que assumiram a autoria pelo ataque.
Depois do atentado, Israel suspendeu a devolução de cidades ocupadas ao controle palestino, paralisou todas as conversações de alto nível e reimpôs restrições militares na Cisjordânia. No início deste dia 20, Abbas cortou os contatos com militantes islâmicos e prometeu tomar medidas contra eles.
– Foram dadas instruções para os serviços de segurança palestinos persigam aqueles que estão por trás da operação e os entreguem à Justiça – disse Amr.
Um homem-bomba do Hamas, de Hebron, na Cisjordânia, explodiu um ônibus lotado com famílias judias ultra-ortodoxas que voltavam de uma peregrinação em Jerusalém. Uma fonte militar israelense disse que soldados de Israel detiveram "vários terroristas'' em uma busca em Hebron. A Rádio Israel informou que 17 pessoas haviam sido detidas, incluindo membros da família do suicida.
As informações são da agência Reuters.
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