| 06/02/2001 09h47min
Em entrevista ao telejornal Bom Dia Santa Catarina nesta terça-feira, o chefe do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em Santa Catarina, Roberto Ribas, disse que, apesar das audiências públicas que se iniciam nesta terça-feira no Estado, a decisão final sobre o traçado Sul da BR-101 caberá exclusivamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ribas afirmou que o DNER possui dois projetos para a região de Araranguá, no Extremo Sul, onde os moradores estariam divididos sobre o traçado da rodovia a ser duplicada. A cidade trava a partir das 19h desta terça-feira o primeiro debate da série de três audiências em 2001. Quarta-feira é a vez de Laguna, e, na quinta-feira, a discussão aporta em Palhoça. Parte da comunidade de Araranguá, conforme o executivo do DNER, avalia que seria melhor construir uma nova estrada distante 1,8 quilômetro da atual, que afastaria as pistas do perímetro urbano. Seja qual for a decisão da comunidade, Ribas adianta que dependerá do aval do Ibama. De acordo com o chefe do DNER, a previsão é que o parecer do órgão federal fique pronto 30 dias depois da última audiência pública, prevista para Palhoça, na Grande Florianópolis, um dos extremos da segunda etapa da duplicação da rodovia. Depois serão lançados os editais para a contratação das empreiteiras. Ribas aposta no começo das obras em 2002. Até agora, o trecho Norte da BR-101 (foto), conhecida como rodovia da morte pelas estatísticas assustadoras de acidentes fatais, sofreu ampliação das pistas. Faltam no trecho de 216 quilômetros entre Garuva, no limite Norte, e Palhoça, ainda detalhes de acabamento do projeto.
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