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Após intensa volatilidade, o dólar encerrou em leve queda nesta quinta, dia 28, cotado em R$ 2,9550 na compra e R$ 2,9580 na venda. A baixa de 0,03% aponta para a estabilidade da moeda, que oscilou durante as sessões do dia. O sobe-e-desce foi explicado pela tradicional briga entre os investidores do mercado futuro de dólar a um dia do vencimento de contratos.
O otimismo com a conjuntura econômica e a expectativa de que o país tome o rumo do crescimento, no entanto, contribuíram para segurar a divisa em baixa. A moeda norte-americana acumula desvalorização de 0,30% no mês e 16,55% no ano.
Para analistas, a queda do dólar representa o sentimento de confiança do investidor no Brasil. Após aprovar o relatório da reforma tributária na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o governo aprovou também a reforma da Previdência em segundo turno no plenário da Câmara na véspera.
A forte queda do Produto Interno Bruto (PIB), que descontentou empresários, não chegou a trazer pessimismo ao mercado financeiro. O PIB brasileiro recuou 1,6% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Ao contrário, o mercado concentrou as atenções para a divulgação do Orçamento do governo para 2004, cuja primeira proposta apresentada nesta quinta, dia 28, projeta um crescimento da economia de 3,5% em 2004, em comparação a uma expansão de 1,8% deste ano.
As atenções também se voltaram para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu a previsão de inflação para 2004 de 9,6% para 8,7%, e subiu a projeção de aumento do conjunto dos preços administrados neste ano, de 13,1% para 14%. As notícias, contudo, foram recebdias com tranqüilidade pelo mercado financeiro, uma vez que já vinham sendo colocoadas em prática pelo governo. Com informações da agência Reuters.
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