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O presidente do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), José Maria de Almeida, ofereceu a legenda aos parlamentares ameaçados de expulsão pela direção do PT: os deputados João Batista Araújo, o Babá (PA), João Fontes (SE) e Luciana Genro (RS), e a senadora Heloísa Helena (AL), além de outros integrantes da esquerda que estão descontentes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para Almeida, é hora de unificar o "discurso contrário ao Fundo Monetário Internacional (FMI), à reforma da Previdência e ao domínio político da burguesia". Ele salientou que não é fácil construir um novo partido e por isso estaria oferecendo o PSTU aos parlamentares da esquerda, sem pedir nada em troca. O novo partido poderia ter ainda adesão de outros políticos do PT e talvez até do PC do B. Segundo ele, o PSTU poderia incluisve desaparecer para dar lugar a um novo partido de esquerda, de oposição ao governo Lula.
– Queremos transformar a campanha de 2004 num amplo debate sobre a criação de um partido único de esquerda – disse.
Por enquanto, a decisão sobre o futuro dos quatro parlamentares rebeldes do PT só será tomada nos dias 25 e 26 de outubro, quando o partido realiza reunião do Diretório nacional. Para engrossar o time contra, os sete deputados federais do PT que se abstiveram na votação da reforma da Previdência em primeiro e segundo turnos e o deputado Walter Pinheiro (BA), que se absteve no primeiro turno e votou contra a proposta em segundo turno, estão suspensos da bancada por 60 dias.
Os punidos, que já declararam ter como objetivo organizar uma dissidência que tenha legitimidade para pressionar o governo sem romper com o PT, reuniram-se nesta segunda em Brasília para unificar o discurso diante da suspensão. Eles ainda não decidiram se vão recorrer da decisão ao diretório nacional.
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