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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nessa terça, dia 2, que não vai aceitar o abaixo-assinado da oposição pela realização de um referendo que pode abreviar seu mandato, mesmo que o Conselho Nacional Eleitoral diga que as assinaturas são legítimas.
– Temos provas de que eles cometeram fraudes com as assinaturas e pode haver crime. Eles transcreveram assinaturas de alguns de seus bancos ou há assinaturas de pessoas mortas – acusou Chávez.
O governo vai recorrer de uma eventual decisão do Conselho Eleitoral que valide as mais de 3 milhões de assinaturas apresentadas pela oposição em 20 de agosto.
Segundo a Constituição, promulgada pelo próprio Chávez, um referendo para destituir o presidente pode ser convocado a partir da metade do mandato. Para isso, é preciso que os interessados recolham as assinaturas de 20% do eleitorado, o que na Venezuela equivale a cerca de 2,4 milhões de pessoas.
Chávez
declarou que há risco de instabilidade se o Conselho
Nacional Eleitoral reconhecer "as assinaturas com falhas'':
– O Conselho perderia credibilidade e não poderia conduzir qualquer eleição, nem a de Miss Venezuela – afirmou.
O presidente afirma que a oposição está disposta a derrubá-lo. Seus adversários o acusam de tentar implantar na Venezuela um regime semelhante ao comunista cubano.
As informações são da agência Reuters.
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