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A China pediu à população, em particular à classe médica, que tome precauções contra a gripe durante o inverno: é nesse estação do ano que o vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), semelhante ao da gripe, pode voltar a atacar. Alguns especialistas dizem que a epidemia de Sars, que surgiu em novembro no sul da China e se espalhou pelo mundo até ser controlada, em julho, pode estar apenas "adormecida''. Outros temem que uma versão mutante do vírus, mais atenuada, ainda possa estar circulando.
Sem dar maiores detalhes, autoridades sanitárias disseram que a população "deve adotar todas as medidas possíveis para evitar a gripe neste outono e inverno (primavera e verão no Brasil), que também pode ter o retorno da Sars''. Os sanitaristas também temem que a gripe e outras doenças respiratórias sejam confundidas com a Sars, que tem sintomas parecidos e matou mais de 800 pessoas em 30 países.
Nessa quinta, cientistas de Hong Kong confirmaram, por meio de exames genéticos, que a doença chegou aos humanos por meio de carne de animais exóticos vendida em mercados do sul da China. Há diferenças claras entre a versão animal e humana do vírus da Sars, mas os especialistas dizem que essa mutação é pequena a ponto de permitir a conclusão de que houve contaminação entre espécies, como já ocorreu com o vírus da gripe, entre outros.
A China, que inicialmente tentou acobertar a epidemia, proibiu em maio a venda de 54 espécies de animais nos mercados, mas em agosto suspendeu a medida, o que foi considerado prematuro pela Organização Mundial da Saúde.
As informações são da agência Reuters.
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