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Após o primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, apresentar neste sábado, dia 6, a sua renúncia ao presidente Yasser Arafat, seu gabinete divulgou uma lista com cinco razões para a decisão.
– O problema fundamental é a falta de vontade que Israel tem de cumprir os requerimentos do "mapa do caminho'' e levar a sério as medidas construtivas.
– Os Estados Unidos e a comunidade internacional não exerceram influência suficiente sobre Israel para que cumpram seus compromissos e impulsione o processo de paz acabando com suas operações militares.
– A falta de apoio (interno) para se fazer cumprir as políticas do governo.
– Duras e perigosas provocações contra o governo e obstrução de suas funções.
– Acusações injustificadas de que o governo e o primeiro-ministro tinham motivos para querer "controlar tudo ou nada".
A nomeação de Abbas havia sido uma das condições impostas pelos EUA para patrocinar um plano de paz entre palestinos e israelenses. Autoridades israelenses consideraram a atitude um golpe nas esperanças pela paz e renovaram seu pedido para a expulsão de Arafat. Neste domingo, dia 7, o presidente palestino, Yasser Arafat, disse à facção Fatah que quer Ahmed Korei, também conhecido como Abu Ala, como primeiro-ministro em substituição a Mahmoud Abbas.
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