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Um ataque israelense matou nesta quarta pelo menos dois palestinos e por pouco não atingiu um líder do Hamas em Gaza. A operação aconteceu um dia depois de dois atentados suicidas terem matado 15 pessoas em Israel. O grupo radical palestino assumiu a autoria dos ataques.
Um caça disparou um míssil contra a casa de Mahmoud al-Zahar, um dos principais líderes políticos do Hamas, matando seu filho mais velho e um guarda-costas.
Zahar estava na porta da casa quando aconteceu o ataque e foi jogado para trás pela explosão. Ele teve ferimentos leves nas costas e na cabeça, mas sua mulher ficou gravemente ferida, segundo médicos.
Milhares de palestinos simpatizantes do Hamas tomaram as ruas de Gaza pedindo vingança.
– Condenamos este crime. Ele somente alimentará o ciclo de violência – disse a repórteres em Ramallah o ministro de gabinete palestino, Yasser Abed Rabbo.
Dois ataques suicidas palestinos nessa terça, dia 9, provocaram ameaças israelenses de colocar Yasser Arafat em "confinamento solitário" em seu quartel na Cisjordânia, cortando seus contatos com o mundo exterior. Israel considera Arafat responsável pelos atentados, ocorridos após uma série de ataques aéreos de Israel contra militantes. Arafat nega.
Um suicida matou sete pessoas em um café de Jerusalém na terça, cinco horas depois de outro atentado ter matado oito soldados em um ponto de ônibus na frente de uma base militar perto de Tel Aviv.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, interrompeu sua visita à Índia e pretendia voltar ainda nesta quarta-feira. Ele disse a repórteres depois da primeira explosão que o ato "lembrava como o terrorismo precisa ser enfrentado, em qualquer lugar e com todos os meios". Sharon pretende reunir sua equipe para consultas sobre medidas de segurança e o destino de Arafat deverá ser debatido.
Com informações da agência Reuters.
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