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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu nesta sexta, dia 12, aos países aliados da superpotência que participem dos esforços para construir um Iraque estável. Bush disse que as nações livres não podem permanecer neutras na "luta entre a civilização e o caos". O presidente fez esse apelo ao dar as boas-vindas para os soldados da 3ª Divisão de Infantaria que voltaram para sua base na Geórgia (EUA) depois de terem passado uma temporada no Iraque.
– É hora de outros se juntarem a nós – afirmou o presidente sobre a missão no Iraque, que, depois da deposição do presidente Saddam Hussein, em 9 de abril, tornou-se mais cara e mais perigosa do que o governo dele havia previsto.
A 3ª Divisão de Infantaria liderou o ataque contra Bagdá, que consolidou a derrubada de Saddam. Bush prometeu se esforçar para dar aos militares os recursos necessários para obterem uma "vitória essencial" no Iraque. Segundo o presidente, o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, se reuniria com seus aliados norte-americanos em Genebra, na Suíça, e levaria a seguinte mensagem: "Nenhum país livre pode permanecer neutro na luta entre a civilização e o caos".
– Terroristas no Iraque atacaram representantes do mundo civilizado. Opor-se a eles e derrotá-los deve ser a causa do mundo civilizado – afirmou Bush aos soldados.
As forças dos EUA estacionadas em território iraquiano são atacadas, em média, 15 vezes por dia. Quase 70 soldados foram mortos em situações de confronto desde que o presidente norte-americano declarou, em 1º de maio, encerrada a guerra. A número é superior ao total de americanos durante a consquista do Iraque. Bush pediu US$ 87 bilhões ao Congresso dos EUA para continuar com os esforços de estabilização e reconstrução do Iraque e para ajudar a custear as operações no Afeganistão pós-guerra.
Pesquisas divulgadas recentemente mostram que os norte-americanos estão cada vez mais desconfiados da política do governo para o Iraque. Uma pesquisa da rede CNN, do jornal USA Today e do instituto Gallup, divulgada nesta quinta, indica que 59% dos norte-americanos achavam que Bush não tinha um plano para administrar a situação no Iraque.
As informações são da agência Reuters.
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