As lesões atrapalharam o primeiro treino coletivo da semana realizado pelo Criciúma no Centro de Treinamento, visando ao confronto com o Corinthians, no domingo, no Heriberto Hülse. O técnico Gilson Kleina foi obrigado a formar uma equipe titular descaracterizada, e as definições ficaram para sexta, no segundo coletivo. Enquanto o time treinava, surgiu no clube a notícia de que o meia Douglas interessa ao Vitória, de Lori Sandri.

A equipe titular iniciou o treino coletivo desfigurada. Jucemar ocupava a ala direita, Alonso a ala esquerda, enquanto Saulo Luis fazia dupla de ataque com Tico. Jucemar atuou em lugar de Etto, que sentiu o músculo adutor da coxa e será reavaliado nesta quinta.

Apesar do problema, o jogador garante que terá condições de jogar domingo em substituição a Paulo Baier, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Alonso foi confirmado em lugar de Luciano Almeida, com problema muscular. No ataque, Kleina optou por Saulo Luiz, pois Dejair ainda se recupera de uma pancada no ombro esquerdo. O artilheiro treinou em separado, mas é presença certa no domingo.

Depois de experimentar Saulo Luis, Kleina observou o rendimento de Leonardo e gostou da movimentação. Mas se as lesões impediram o treino da verdadeira equipe titular, o coletivo serviu para assegurar a presença de Douglas na briga pela vaga do meio-de-campo com Sandro Fonseca, que reclama de dores musculares ao fim de cada partida.

Nesta quarta, Douglas atuou como articulador, mas também recebeu a missão de marcar os volantes adversários, prevendo as subidas de Fabrício e Renato, do Corinthians. O jogador também chamou a atenção fora dos gramados.

O Vitória, dirigido por Lori Sandri, demonstrou interesse na sua contratação. A direção do Tigre afirma que o interesse não passa de especulação. O negócio pode ser viável para o Criciúma, que conta com três jogadores emprestados pelo clube baiano: Dejair, Leonardo e Léo Mineiro. O meia assegura que não está pensando em transferência.

– Minha cabeça está aqui, porque pretendo voltar a ser titular e dar seqüência do meu trabalho – disse.

CRISTIANO RIGO DALCIN/DIÁRIO CATARINENSE