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Ali Imron foi condenado nesta quinta, dia 18, à prisão perpétua por ter ajudado a organizar e executar os atentados de Bali no ano passado. Imron, que declarou estar arrependido, escapou da pena de morte que seu irmão mais velho recebeu.
A sentença foi mais dura que os 20 anos de prisão pedidos por promotores indonésios, mesmo com a manifestação de arrependimento. Durante o julgamento, Imron lamentou que suas ações tenham matado inocentes e apelou a parentes e simpatizantes que não o imitem. Segundo os juízes, Imron ajudou a fazer as bombas, a levar um carro-bomba para o local do ataque e colocou outro explosivo no consulado dos EUA em Denpasar, capital da ilha.
Na sentença, a corte fez referência a um artigo da lei da Indonésia que prevê pena de morte, ou no mínimo prisão perpétua, para pessoas condenadas por crimes de terror. Especialistas de segurança disseram que o veredicto ajudará a mostrar ao mundo que a Indonésia mantém-se firme na maneira como
trata militantes. Os ataques em
Bali em 12 de outubro do ano passado mataram 202 pessoas, a maioria turistas estrangeiros.
No começo do mês, uma corte de Jacarta decepcionou algumas pessoas ao condenar Abu Bakar Bashir a uma pena de quatro anos de cadeia por traição. Muitas autoridades acreditam que ele é o líder espiritual da rede islâmica terrorista responsável pelas explosões de Bali e por outros ataques.
O irmão de Imron, conhecido como Amrozi, e o comandante da operação em Bali, Samudra, foram condenados à morte. Nenhum dos dois demonstrou remorso ou cooperou como Imron. Promotores também pediram pena de morte para outro irmão de Imron, Mukhlas. O veredicto será anunciado no dia 2 de outubro. Ele é considerado pela polícia como um dos principais líderes do grupo Jemaah Islamiah, ligado à rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden.
Com informações da Agência Reuters
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