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O secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan fez um apelo à comunidade internacional, alertando sobre a necessidade da união de forças entre as nações durante o seminário "Combatendo o terrorismo em prol da humanidade”, que reuniu Chefes de Estado e especialistas, além de testemunhas e sobreviventes de atentados terroristas nesta segunda, dia 22, em Nova York.
Em seu pronunciamento, Annan criticou os Estados Unidos, a Inglaterra e outras nações que apoiaram a invasão do Iraque. Não chegou a citar nomes, mas repudiou as ações militares como solução para o fim do terrorismo:
– Governos cruzam uma linha perigosa e eles mesmos cometem atos terríveis. É inaceitável o bombardeamento indiscriminado de cidades, a tortura de prisioneiros, a ação de francos atiradores para matar assassinos, ou a aceitação da morte de civis como mero efeito colateral. Esses atos são ilegais e injustificáveis –,
declarou.
Os EUA têm
sido criticados por grande parte da comunidade internacional por suas ações isoladas. Bush autorizou a invasão do país de Saddam Hussein e sem o aval do Conselho de Segurança, argumentando a existência de armas de destruição de massa. Após meses declarado oficialmente o fim da guerra, milhares de iraquianos continuam sendo vítimas de operações militares e nenhum vestígio de provas que sustentem as acusações. O país foi completamente destruído pelas bombas aéreas e um grande caos se instaurou.
Annan disse também que as causas do terrorismo nem sempre são apenas políticas. Para ele, a situação econômica e social , e o ambiente no qual as pessoas são criadas, contribuem para a perpetuação do terrorismo. Com informações da Agência Brasil
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