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Para o Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano da Silva, a Organização das Nações Unidas (ONU) deve liderar o esforço mundial pela erradicação da fome. A idéia, surgida pela primeira vez durante o Fórum Econômico Mundial, em Evian, na Suíça, será novamente abordada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seu discurso de abertura da 58ª Assembléia Geral das Nações Unidas nesta terça, dia 23, em Nova Iorque.
– Para acabar com a fome no mundo nós temos que mobilizar a sociedade. Por isso o Lula vai pedir que a ONU lidere esse processo de convocação – explica Graziano.
Conforme o ministro, este é o momento ideal para tratar a primeira meta do milênio com a "radicalidade que ela merece".
– Nós não podemos propor reduzir a fome à metade. O que nós vamos dizer para a outra metade? Que espere por mais 15 anos, 50 anos, com fome? – indaga. – É inaceitável mantermos uma meta de reduzir a fome à metade até 2015. Muitos países têm condições de erradicar a fome até 2015. O Brasil está entre eles. Há muitos outros países, latino-americanos inclusive, que reúnem condições para isso.
Graziano avalia que esses países, dotados de agricultura dinâmica e setores exportadores de alimentos, não conseguem erradicar a fome devido à "perversa" distribuição interna de renda e alimentos. Segundo ele, o primeiro passo para garantir o fim da fome nesses países é a aplicação de um programa de segurança alimentar, que poderia ser gerenciado pela ONU em escala mundial.
Com informações da Agência Brasil
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