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A agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) encontrou mais traços de urânio enriquecido em uma usina do Irã. A descoberta pode sustentar a explicação de Teerã de que os vestígios provêm de contaminação.
No início deste ano, inspetores da ONU haviam encontrado partículas de urânio enriquecido em uma outra instalação nuclear iraniana, aumentando as suspeitas de que o Irã estava secretamente purificando urânio para usá-lo em uma arma atômica.
Teerã – que afirma que seu programa nuclear é pacífico – disse que na primeira descoberta, em Natanz, o maquinário em questão havia sido adquirido no exterior. A explicação foi recebida com ceticismo dentro e fora da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Centrifugadores localizados em usinas do Irã são usados para purificar urânio usado posteriormente como combustível nuclear – ou em armas. O processo causa contaminação de todo o material que entra em contato com partículas atômicas.
O Irã tem até 31 de outubro para autorizar a AIEA a provar que o país não tem um programa secreto de armas nucleares, como alegam os EUA, ou será denunciado ao Conselho de Segurança da ONU para possíveis sanções econômicas.
A Coréia do Sul, onde recente anúncio das ambições nucleares da Coréia do Norte gerou uma crise internacional, condicionou o envio de tropas para auxiliar os EUA no Iraque à colaboração norte-americana com as decisões de Seul com relação ao armamento da Coréia do Norte.
As negociações sobre o programa nuclear da Coréia do Norte envolvem os EUA, China, Japão, Rússia e Coréia do Sul. O primeiro encontro foi realizado no mês passado, e a segunda rodada não deverá acontecer antes de novembro.
As duas Coréias vivem clima permanente de tensão, e para o Sul não é interessante que o Norte possua armamentos nucleares.
Com informações da agência Reuters
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