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A alarmante violência nas ruas de Bagdá desde a ocupação norte-americana já provocou a morte de 1.519 civis a mais do que seria habitual, indicou um grupo de pesquisas nesta sexta, dia 26. De meados de abril até o final de agosto, houve 2.846 mortes violentas registradas no necrotério de Bagdá, disse o Iraq Body Count, baseando seus dados em vários relatos da imprensa. Após subtrair a média de homicídios anterior à guerra, surge um total superior a 1,5 mil mortos.
O IBC, entidade anglo-americana que reúne acadêmicos e pacifistas, revelou que o estudo sobre as mortes violentas, com base nos registros do principal necrotério de Bagdá, confirmam a impressão de "terror'' e "caos'' na cidade.
– Embora a maioria das mortes seja o resultado da violência de iraquianos contra iraquianos, algumas foram causadas diretamente por disparos de militares dos EUA – disse nota da entidade, que se dedica a contabilizar as mortes de civis no Iraque.
A maioria dos iraquianos tem armas – normalmente fuzis AK-47 e pistolas –, e eles se mostram dispostos a usá-las desde que o regime de Saddam Hussein foi derrubado, em 9 de abril.
As informações são da agência Reuters.
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