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O presidente norte-americano, George W. Bush, procurou tranquilizar a população do país neste sábado, dia 27, dizendo que a invasão liderada pelos Estados Unidos ao Iraque foi apropriada, apesar de não terem sido encontradas armas de destruição em massa e dos ataques diários contra soldados no país.
Bush usou seu pronunciamento semanal no rádio para ecoar alguns dos temas de seu discurso de terça-feira na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele teve uma recepção fria de muitos dos líderes estrangeiros que se opuseram à política norte-americana de ações preventivas contra países considerados ameaça para os Estados Unidos.
– O mundo está mais seguro hoje porque nossa coalizão pôs fim, no Iraque, a um regime que cultivava laços com o terror enquanto construía armas de destruição em massa –, afirmou.
O presidente norte-americano termina uma semana difícil. Na ONU, alguns dos líderes estrangeiros expressaram ceticismo ante
seu apelo para ajudar a reconstrução do
Iraque. Em um golpe contra as alegações dos EUA de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, autoridades norte-americanas revelaram que um relatório interino sobre as armas do Iraque deverá afirmar que ainda não foram encontradas evidências conclusivas da existência dessas armas.
Pesquisas mostram que a aprovação de Bush caiu para 50% por causa de preocupações sobre sua política para o Iraque e a economia dos EUA. A aprovação é a mesma da época que antecedeu os ataques de 11 de setembro de 2001. Bush espera conseguir mais apoio internacional para o Iraque.
– Tenho confiança que mais países irão se unir ao povo iraquiano e ajudá-lo a construir uma nação livre e pacífica –, disse.
A Casa Branca está refazendo rascunhos de propostas prevendo autorização à ONU para uma força multinacional sob a liderança dos Estados Unidos, buscando obter mais soldados e verbas. A França quer a rápida transferência para um governo iraquiano, mas Washington
defende mais tempo para assegurar o
funcionamento das instituições do Iraque. Na sexta, dia 26, o secretário de Estado, Colin Powell, disse que gostaria que os líderes iraquianos produzissem uma nova constituição em seis meses, mas foi vago sobre quando a transferência para um governo próprio começaria.
Com informações da Agência Reuters
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