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Os governadores devem fazer um pacto com suas bancadas para um acordo com o governo a fim de aprovar a reforma tributária no Senado. É o que disse esperar o presidente nacional do PT, José Genoino, para quem "o relatório que chegou à Casa está bom". Ao sair do seminário promovido por seu partido nesta terça, dia 30, para discutir desenvolvimento econômico e social, ele avaliou que "se o PT conseguisse aprovar aquele relatório seria uma grande vitória".
A luta no Senado, segundo Genoino, é para "não desfigurar o relatório da reforma tributária aprovado pela Câmara". Ele reiterou a intenção do governo de aprovar, ainda neste ano, as reformas tributária e previdênciária.
Genoino acrescentou que não é possível fazer uma reforma tributária sem uma profunda negociação. E assegurou que ocorrerão conversas com os governadores, mas avisou que existem limites.
– O governo Lula é um governo de negociação, não é de rolo compressor. Agora, a gente negocia com limites. Por exemplo, essa guerra fiscal que está se ensaiando no Brasil, está virando uma farra fiscal. Não pode – analisou.
A discussão sobre a reforma tributária e a estratégia de crescimento é importante, porque os temas constam do projeto do PT de mudanças no país, segundo Genoino. Entre as prioridades da gestão petista estão a recuperação do crescimento econômico e a geração de emprego. De acordo com ele, esse evento junto com o da Previdência proporciona o debate interno e externo de temas polêmicos dentro do PT.
– Só através do debate e explicitação das divergências, a gente vai construindo uma unidade com base no debate e no consenso – declara.
De acordo com o secretário geral do PT, deputado Jorge Bittar (RJ), é obrigação do principal partido da base governista refletir e discutir sobre os rumos do país.
– Estamos vivendo um momento de transição. O governo acertou nas medidas macroeconômicas; está arrumando a economia; o caminho do crescimento econômico está despontando, mas é preciso um desenvolvimento econômico novo, que reduza as desigualdades sociais e as desigualdades entre as diversas regiões do país – afirmou.
Para Bittar, esse desenvolvimento também deve apontar para uma saída econômica e social melhor para a América do Sul, além da melhor inserção do Brasil no comércio e na política internacionais.
As informações são da agência Brasil.
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