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O diretor da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), Mohamed ElBaradei, disse nesta terça, dia 30, que, a menos que os Estados Unidos e outras potências nucleares adotem medidas concretas para o desarmamento, muitos países seguirão os seus passos e fabricarão armas atômicas.
Os EUA, a China, a Grã-Bretanha, a França e a Rússia assinaram o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (NPT) de 1968. Pelo acordo, eles poderiam manter seu arsenal atômico, mas concordavam em começar a negociar um desarmamento total.
– A menos que caminhemos constantemente rumo ao desarmamento nuclear, temo que a alternativa é a de que teremos um grande número de países com armas nucleares e isso é uma receita certa para a autodestruição – alertou o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei.
A AIEA é encarregada de verificar o cumprimento do tratado pelos países-membros por meio de inspeções regulares de usinas
nucleares, a fim de garantir que recursos não sejam
desviados para programas secretos de armas.
ElBaredei criticou os planos dos EUA de pesquisar as chamadas minibombas-atômicas, bombas nucleares menores que as convencionais. Washington demonstrou a intenção de estudá-las, mas não utilizá-las. O diretor disse que esse projeto envia uma mensagem errada aos países que estudam fabricar bombas atômicas.
– Eu acho que os países armados têm de seguir o comprometimento do NPT, feito há 30 anos, dizendo que vão caminhar para o desarmamento nuclear – afirmou.
Com informações da Agência Reuters
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